A aprovação da PEC 241 atingirá em cheio os estados e municípios. Essa é a avaliação do Diretor de Organização do Sindsefaz, Cláudio Meirelles. Para ele, chega a ser “infantil” pensar que o controle de gastos do orçamento federal não vai ter impactos nos demais entes federados. “Os efeitos serão sentidos imediatamente, logo após começar a valer o congelamento”, adverte ele.

Meirelles lembra que boa parte das verbas que garantem o funcionamento da saúde e da educação nos estados e municípios, são repasses federais do SUS e do Fundeb, respectivamente, sem falar em convênios, ações conjuntas e investimentos em saneamento, desenvolvimento urbano, entre outros.

O problema, segundo o sindicalista, é que a PEC 241 congela o gasto, mas não tem o poder de congelar o adoecimento da população e nem as matrículas no ensino público, por exemplo. “Vai chegar um momento em que haverá um choque entre repasse congelado e demanda crescente”, diz.

Para Cláudio, os governadores e prefeitos não se aperceberam do problema. “São as prefeituras e estados que assistem a população na ponta, onde a demanda do serviço público existe, majoritariamente, e eles é que vão sentir a pressão social na hora em que tiver dificuldade de oferecer o atendimento”, comenta.

Para o dirigente do Sindsefaz, quando isso ocorrer, os gestores estaduais e nos municípios terão que deslocar recursos de outras áreas para garantir a demanda e é nessa hora que os servidores públicos poderão ser atingidos. “A história mostra que na hora que a crise bate, governadores e prefeitos arrocham salários e suspendem contratações como forma de economizar, que é o que acontece neste momento na Bahia, quando acumulamos perdas salariais de mais de 20% desde 2013”, reclama.

Para Cláudio, este quadro será de caos na ponta, onde está exatamente quem mais precisa: a população carente. “Teremos uma combinação de desgaste do servidor – que estará prejudicado em seus direitos e salários – com a necessidade crescente da sociedade, que buscará por serviços públicos que não serão oferecidos por falta de recursos”, finaliza.

Fonte: Bocão News.

A ação policial que teve início por volta das 07h da manhã dessa quarta-feira (05) no município de Barra do Rocha terminou doze horas depois, quando o último suspeito de participar do grupo de assaltantes foi localizado. Leonardo Viana da Silva, morador de Porto Seguro, foi preso pela Polícia Militar, por volta das 19h, próximo ao Terminal Rodoviário de Barra do Rocha. Populares desconfiaram dele, usando uma roupa manchada de sangue e acionaram a PM. Durante a troca de tiros no período da manhã contra a polícia, um comparsa de Leonardo, de nome ainda não divulgado, morreu no confronto. O outro, Marcos Vinícius, morador de Ipiaú, foi preso. Leonardo afundou no Rio de Contas e durante o dia foi procurado por policiais militares que chegaram a acreditar que o bandido estivesse morto.
À PM, Leonardo confessou os assaltos realizados na noite anterior em Jequié, quando roubou um táxi, e na cidade de Ubaitaba, onde roubaram uma motocicleta modelo Bros em Ubaitaba, de propriedade de um vereador de Maraú. Leonardo ainda confessou outros assaltos realizados na região, a exemplo de um Ford Fusion, roubado em Jitaúna; o roubo de um carro modelo Uno na Rua Juracy Magalhães, em frente a Fundação Hospitalar de Ipiaú; o roubo a uma Lotérica em Apuarema; a tentativa de assalto ao Correspondente Bancário SC, na Rua da Batateira, em Ipiaú, e outros. “Eles são responsáveis por todos esses roubos de carros na região”, disse um Policial ao GIRO. Ainda de acordo com a polícia militar, o grupo planejava assaltar a agência dos Correios de Ipiaú. Os dois indivíduos presos em Barra do Rocha pelas guarnições Delta do PETO, Agentes do Soint e do Pelotão local, estão custodiados provisoriamente na delegacia de Ipiaú. O corpo do assaltante morto foi encaminhado para o IML em Jequié. Informações/fotos: GiroIpiaú

Apenas 2, dos 9 vereadores eleitos em 2012 voltarão para a Câmara de Vereadores de Apuarema em 2017. Com destaque para a ‘não-reeleição’ dos vereadores. A surpresa ficou por conta dos candidatos Eri da Serralheria (PP), Dê de Chico (PTC), Willian Vital  (PPS)  e Marquinho de Bobó (PMDB) eleitos na primeira disputa.

Dos 7 novos eleitos o mais bem votado foi Eri da Serralheria (PP) com 285 votos. Beto eleito pelo PT, obteve 284 votos. Logo em seguida aparece Marquinho de Bobó (PMDB) com 262 votos, Dê de Chico (PTC) com 249 votos, Jaldo Beré (PR) 249 votos, Matinho (DEM) 238 votos, Willian Vital (PPS) 232 votos, Aerviles (PSC) com 180 votos e Seri (PSL) conseguiu 154 votos.

Com 52,73% dos votos válidos, exatos 2.744, a candidata Pallomma Uzeda (PSL) saiu vitoriosa da disputa contra o atual prefeito e candidato a reeleição Miquinha (PTN), que obteve 47,27% – 2.460. Uzeda entrou na disputa já como franca favorita e liderou todas as pesquisas de consumo interno de ponta à ponta. Encontrou pela frente um candidato da situação que trouxe consigo a imagem manchada do prefeito afastado Valter Andrade (PCdoB), alvo de uma Operação da Polícia Federal que investigava recursos da educação municipal.

A ex-primeira dama e agora prefeita eleita teve como padrinho de campanha o esposo e ex-prefeito Kaçulo, que em 2012 perdeu a eleição com uma diferença de 11 votos.

Pallomma Emmanuela Uzeda Tavares Antas, tem 39 anos e vai assumir um cargo eletivo em sua primeira disputa. Itamari segue com o feito de nunca ter reelegido um prefeito.

Informes: DiárioParalelo

Em Apuarema, distante 342 km de Salvador, 54,01% dos eleitores escolheram como próximo prefeito do município o ex-vereador Raival Pinheiro (PP). O candidato pepista desbancou o seu colega de bancada Rogério (PV) que alcançou 45,99%, o que equivale a 2.022 dos votos válidos. O candidato eleito obteve o apoio de 2.375 dos 5.871 eleitores aptos ao voto.

A disputa inédita teve início com três candidatos, um deles, Eduardo Pessoa (PR), apoiado pela atual prefeita Lene Ribeiro que, além da alta rejeição, viu seu candidato ter o pedido de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral. Informes: DiárioParalelo