Dois em cada três devedores se sentem tristes e deprimidos

Dor de cabeça, noites sem dormir, níveis elevados de estresse, ansiedade e até mesmo depressão. Sintomas que a assistente administrativa Luciana Souza, de 23 anos, passou a desenvolver desde que ficou desempregada e faltou dinheiro para pagar as contas. “Começou o desespero quando as parcelas do seguro desemprego acabaram e eu ainda estava sem trabalho”, conta. 
Tem muita gente, como Luciana, que anda sofrendo do mesmo mal por conta das dívidas. Pelo menos dois em cada três (65,6%) inadimplentes se sentem deprimidos, tristes e desanimados por estarem devendo. É o que mostra um levantamento nacional realizado apenas com consumidores que têm contas em atraso há mais de três meses pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).  
Sem emprego há quase um ano, a assistente administrativa passou  a se isolar de tudo  por conta das dificuldades financeiras. As brigas com o marido se tornaram recorrentes. “Cheguei ao ponto de agredi-lo fisicamente de tão estressada e nervosa que fiquei, por causa de besteira. Depois disso eu só tremia e chorava. Foi quando eu vi que não estava bem”, afirma.  Correio24hs

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