Sarney diz que retirar menção a Deus em cédulas é “falta do que fazer”

O presidente do Senado, José Sarney
(PMDB), o pedido do Ministério Público Federal para que a frase “Deus
seja louvado” seja retirada das cédulas de real.  A expressão começou a
ser impressa no dinheiro quando Sarney era presidente da República, em
1986. “Eu acho que é uma falta do que fazer, porque, na realidade,
precisamos cada vez mais ter a consciência da nossa gratidão a Deus por
tudo o que ele fez por todos nós humanos e pela criação do universo. Nós
não podemos jamais perder o dado espiritual. Eu tenho pena do homem que
na face da terra não acredita em Deus”, afirmou.  A ação é do MPF de
São Paulo, que pede que a União tenha um prazo de 120 dias para começar a
imprimir as novas cédulas sem a frase, o que evitaria gastos aos cofres
do país. Para a procuradoria, como o Estado brasileiro é laico, o ideal
é não privilegiar nenhuma manifestação de determinada religião.
“Imaginemos a cédula de real com as seguintes expressões: ‘Alá seja
louvado’, ‘Buda seja louvado’, ‘Salve Oxossi’, ‘Salve Lord Ganesha’,
‘Deus Não existe’”, disse ao G1 o procurador Jefferson Aparecido Dias.

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